terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Racismo e preconceito- Palestra com Carlos Eduardo Mendes.

( Novembro 2010)
Palestra no Colégio Estadual Murilo Braga-Goiânia GO
para os alunos do turno Matutino sobre Racismo e preconceito com o Filósofo e Psicólogo Carlos Eduardo Mendes.


Falar de racismo e preconceito para a juventude é um momento ímpar, quebramos paradigmas e reforçamos a importância do enfrentamento das questões cotidianas relacionadas ao outro, que devem ser vistos como iguais, que não é a cor da pele que determina o caráter do humano, e sim as atitudes. Talvez seria até oportuno perguntar: onde cada um guarda o seu racismo? Certamente teríamos várias respostas e ficaríamos intrigados com muitas delas, a verdade é que infelizmente a maioria das pessoas são racistas e preconceituosas, e para mudar seria necessário nascer de novo. Este nascer de novo que menciono não se trata da morte do corpo, mas a morte dos pensamentos insano das mesmices, das crueldades que vemos todos os dias e calamos diante do inevitável.


Vamos pensar em ética.

Ética- é a área da filosofia que estuda o comportamento humano. Um grande problema ético de grande relevância é o chamado preconceito, trata, portanto de um comportamento que cria vários problemas práticos para o ser humano. O filósofo e jurista italiano Norberto Bobbio diz que o preconceito, constitui de uma opinião errônea que é aceita passivamente, sem passar pelo crivo do raciocínio, da razão. O tipo de preconceito mais frequente em nosso país é o racial. O racismo no Brasil fica mais evidente quando o brasileiro identifica o negro com seu papel social.

“A própria legislação brasileira, durante quase 500 anos, estimulou a discriminação e o preconceito. Nem após a abolição da escravatura e a proclamação da República, o negro deixou de ser discriminado. Só em 1988, com a promulgação da Constituição que está em vigor (art. 5º - inciso XLII), a prática do racismo passou a ser considerado, um crime inafiançável e imprescritível. “

Durante a palestra foi apresentado um documentário. Carlos Eduardo disse aos jovens para aproveitar as oportunidades recebidas e que são iguais para todos. Nossos alunos participaram com perguntas e finalizamos com um debate relacionado ao racismo e preconceito.

Registramos nossos agradecemos ao Carlos Eduardo, pela disponibilidade em nos atender, e não poderíamos deixar de citar a psicóloga Melissa de Paula que por questões de agenda não pode comparecer, mas, nos deixou muito bem encaminhados.
Prof.ª Ivani de Brito




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